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1225 – Carta de aforamento de D. Sancho II da sua terra reguengueira do Cartaxo a Pêro Pacheco, com a obrigação, de ai fundar uma ALBERGARIA, de invocação do Espírito Santo.
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1279 – D.Dinis faz doação a sua Albergaria do Cartaxo a Martim Neto no ano em que subiu ao trono.
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1312 – D.Dinis passa Carta de Foral do lugar do Cartaxo a vinte “Homens Bons” ( foral colectivo) cujo o texto regulamenta os direitos e deveres dos moradores, com referencia a obras assistenciais.
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1526 – Fundação de um Convento Franciscano (frades menores), de invocação do Espírito Santo (Bula do Papa Clemente VII).
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1544 – Carta de D. João III autorizando um bodo nos dias de Corpo de Deus, São João, São Sebastião, Santa Ana e Espírito Santo. Dessas esmolas, ¼ era destinado às fábricas das igrejas locais e para ornamentos dos altares.
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1566 – O Provedor dos Órgãos e Hospitais de Santarém, a cuja comarca o Cartaxo pertencia, mandou fazer um Tombo de todas as propriedades da Albergaria, também designada por Casa e Hospital dos Pobres e Asilo. Esta Instituição/Irmandade aparece referenciada como sendo da invocação do ESPÍRITO SANTO, até finais do sec. XVII. A partir dessa época, enquanto se espalha pelo reino a devoção à Santa Cruz, surge a denominação de SANTA CRUZ.
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1758 – A memória Paroquial refere que no lugar do Cartaxo existe um ALBERGUE chamado HOSPITAL DE SANTA CRUZ. Esta memória refere a localização do Hospital, junto à ERMIDA DE SÃO SEBASTIÃO (portanto no extremo do Lugar, na direcção de Santarém). Esta Ermida, segundo os escassos registos disponíveis, seria de “estilo manuelino” e o que dela restava foi demolido no 1º quartel do sec. XX. Do mesmo estilo existe um cruzeiro muito arcaizante no tratamento das figuras acessórias, classificado como monumento nacional em 1910.
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1777 – Numa, Relação de Bens do Hospital de Santa Cruz é dito que a frequência do Hospital é contínua pelo facto de o Cartaxo se situar na Estrada Real a caminho de Lisboa.
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1811 – O povo de Cartaxo foi convocado pelo Provedor da Comarca de Santarém para se proceder à eleição da Mesa do Hospital e Casa de Pobres.
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1813 – D.João VI autoriza que Albergaria antiga se una ao novo hospital para cuja construção muito contribuiu um cartaxense que, por testamento, legou bens para esse fim. O conjunto passou a designar-se, oficialmente, por HOSPITAL DE SANTA CRUZ. Este diploma régio também determina que seja elaborado o Compromisso da Instituição.
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1824 – Provisão de Confirmação do Compromisso do Hospital de Santa Cruz.
A FUNDAÇÃO DA MISERICÓRDIA
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1946 – A Mesa do Hospital de Santa Cruz, a pedido da Comissão de Assistência Social Concelhia, pondera a possibilidade de integrar o Hospital numa futura Misericórdia.
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1947 – Toma posse a Mesa da Comissão Instaladora da Misericórdia.
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1950 – Conclusão de obras de beneficiação do Hospital.
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1959/1961 – Construção da Enfermaria – Abrigo (actual Lar de São João)
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06.1976 – O Hospital de Santa Cruz da SCMC passa a ser administrado por uma Comissão Instaladora nomeada pelo Secretário de Estado da Saúdem ainda que a Misericórdia continue a ser proprietária do edifício do hospital e de todo o seu equipamento.
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1977 – Entrada em funcionamento do Lar de São João (orago do Cartaxo), por utilização do espaço físico da antiga Enfermaria Abrigo. Este equipamento destinado, desde o início, à terceira idade, foi posteriormente sujeito a várias remodelações e ampliações.
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1979 – Por Decreto-Lei é estabelecido o novo Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo “sob a invocação de Nossa Senhora da Misericórdia e de São João Baptista que é o seu Padroeiro”.
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1993 – O Estado rescindiu o contrato de arrendamento e efectuou a devolução do Hospital de Canta Cruz à Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo
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27.06.2007 – É inaugurada a Casa de Santa Cruz, após a remodelação do antigo Hospital com o mesmo nome. Esta residência para idosos constitui um projecto inovador, de elevada qualidade, na área da acção social, tendo capacidade para 37 residentes.
Nota: A informação histórica foi, em parte, respigada da obra: DA ALBERGARIA DO LUGAR DO CARTAXO AO LAR DE S. JOÃO, da autoria da professora Maria José Pego, publicada pela Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo, em 2002.
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